Após a vitória do Bahia por 1 a 0 sobre o Barcelona, neste sábado (15), no Barradão, pelo Campeonato Baiano, o técnico Rogério Ceni conversou com jornalistas e destacou a utilização dos Pivetes de Aço, jovens da base tricolor.
O Bahia encerrou a partida com dois jogadores nascidos em 2008, ambos com idade sub-17. Ao todo, seis atletas formados no clube entraram em campo.
“Ainda são jovens, ainda tem coisas para evoluir, aprender taticamente. Eles treinam conosco, mas não diariamente, então ainda enfrentam dificuldades de posicionamento, marcação e pressão. Mas fico feliz pelo clube, por termos jogadores de 16, 17 anos atuando. Esse é um dos nossos objetivos: revelar talentos.”
O treinador também ressaltou a importância da experiência para os garotos.
“Vamos analisar com mais critério no vídeo, ver o que foi feito de bom e o que pode ser melhorado. Mas foi uma grande oportunidade. Há tempos o Bahia não tinha tantos jogadores tão jovens atuando em uma partida de campeonato. Dois atletas de 16 anos em campo é algo a se destacar. Não acho que estejam prontos ainda, mas foi uma oportunidade.”
Próximo desafio: altitude e respeito ao adversário
O Bahia volta a campo na próxima terça-feira (18), na Bolívia, contra o The Strongest, pelo jogo de ida da segunda fase da CONMEBOL Libertadores. A partida será às 21h30 (horário de Brasília), no Estádio Hernando Siles, em La Paz. Ceni destacou o respeito ao adversário e o desafio da altitude.
“É uma equipe experiente, que tem vivência e rodagem na competição. Merece todo o respeito, pois está presente ano após ano na Libertadores. Claro que a altitude é um fator extra, será um segundo adversário além deles.”
Ceni reforçou que o Bahia precisa ter inteligência para superar as adversidades.
“Vamos enfrentar dificuldades, mas precisamos ter discernimento e fazer boas escolhas dentro de campo. Se conseguirmos competir e trazer um resultado minimamente positivo, podemos, diante do nosso torcedor, na Fonte Nova, buscar a classificação. Esse é o principal objetivo da temporada. Queremos estar em uma competição internacional, e para isso precisamos passar pelo The Strongest. No mínimo, garantir a vaga na Sul-Americana, e depois seguir em busca da fase de grupos da Libertadores.”
Foto: Letícia Martins/EC Bahia