ESPORTE CLUBE BAHIA

Símbolos

Conheça mais detalhes do nosso distintivo, nosso hino e nossos mascotes.

ESCUDO – O distintivo tricolor foi projetado por Raimundo Magalhães. As estrelas acima do escudo, incluídas no final da década de 1980, representam os títulos brasileiros de 1959 e 1988.

MASCOTES – Conhecido como “Tricolor de Aço” ou “Esquadrão de Aço”, o Bahia tem como mascote o Super-Homem, cujo apelido é “homem de aço”. O desenho atual foi criado pelo cartunista Ziraldo, em 1979.

Em 2014, em meio a mais um período de (infelizmente ainda) luta contra o racismo, o clube lança a sua “mascota” oficial. Apelidada de Lindona da Bahêa, a mulher-maravilha, parceira do Super-Homem, ganhou vida nos traços do artista Nei Costa. Salvador é a cidade com mais negros fora da África. E temos orgulho disso. BBMP!

HINO

Em muitos times de futebol, o hino é uma canção produzida para traduzir em cifras a vida de um clube. No Bahia é diferente. O hino não é somente a tradução do clube, mas também a tradução da paixão de sua torcida por ele e de todo o clima que é vivido nas arquibancadas nos jogos do Tricolor. Ele extrapolou a normalidade e se transformou até mesmo em música carnavalesca, onde é possível ver inclusive torcedores de outros times se renderem à beleza e grandiosidade do hino do clube e cantarem em alto e bom som.

No ano de 1946, um grupo de torcedores, liderado por Amado Bahia Monteiro, decidiu criar uma torcida uniformizada. Para tal, queria criar também um canto para animar sua torcida. Assim, procuraram o professor e jornalista Adroaldo Ribeiro Costa que, entusiasmado, já tratou de iniciar os trabalhos no dia seguinte.

Depois de escrita, faltava a melodia. Não demorou muito e ela saiu naturalmente. Após alguns retoques, a canção havia sido concebida. Foi levada para a torcida, que adorou e levou para os jogos, porém a torcida uniformizada não durou muitos anos e o hino acabou esquecido.

Quase 10 anos depois, o então dirigente João Palma Neto buscou aumentar a força do Bahia através de uma campanha de sócios sustentada numa vasta publicidade. Como forma de apoio à campanha, ressuscitou o hino alterando apenas o terceiro verso, substituindo “Ninguém nos vence em fervor” por “Somos do povo um clamor”. O maestro Agenor Gomes fez a instrumentação, e Palma Neto organizou um coro de torcedores e conseguiu a Banda do Corpo de Bombeiros para gravar a canção.

Quando o hino foi entregue ao Bahia, Adroaldo Ribeiro transferiu todos os direitos autorais para o clube. E impôs a condição de não ser revelada a autoria da música, já que queria que fosse considerado um canto espontâneo, nascido da torcida. A diretoria aceitou a proposta e durante anos não se soube o autor da belíssima canção.

O sucesso fez Adroaldo, já descoberto, ser procurado por outros times para compor seus hinos, porém todos os pedidos foram negados pois, segundo ele, não poderia falar sobre algo que não sentia.

Fonte: Livro “Bahia de Todos os Títulos”, de Carlos Casaes e Newton Calmon – 1969

A LETRA

Somos a turma tricolor,
Somos a voz do campeão,
Somos do povo um clamor,
Ninguém nos vence em vibração!

Vamos, avante Esquadrão!
Vamos, serás o vencedor!
Vamos, conquista mais um tento!
Bahia! Bahia! Bahia!
Ouve esta voz que é o teu alento!
Bahia! Bahia! Bahia!

Mais um! Mais um, Bahia!
Mais um! Mais um título de glória!
Mais um! Mais um, Bahia!
É assim que se resume a tua história!